professor
(Resposta da imagem 3)
Vejo a imagem e imagino a falta d’água!
Lembro de mim criança quando meu pai ia com meus irmãos mais velho buscar água no poço ao pé de nossa casa, cada um trazia em sua balança 2 latas de vinte com água. Minha mãe trazia na cabeça uma bacia com roupa lavada.
Eu tinha entre 6 ou 7 anos e queria juntamente com minha irmã gémea trazer água na balança, meu pai então preparou uma lata de leite ninho pequena, colocou uma madeira dentro para fazer de alça e assim vivi a experiencia de carregar com meus irmãos água para nossa casa.
Estamos no século XXI e ainda há pessoas a carregar água e na falta da mesma, na miséria total usam garrafas de água vazias para fazer de calçado. Por um lado a ideia é original, criativa, por outro constatamos a necessidade extrema que invoca a criação intuitiva da sobrevivência.
Não tendo água, nem onde encher a garrafa vazia, mas vale utilizar o recipiente para proteger meus pés descalço da terra seca, do calor que corta a pele e deixa ferida nos pés.
A Sandália, necessária para um país com seca, com terra agreste debaixo dos pés, o tecido: resto de uma roupa qualquer que serve de correia, vão assim os pés antes descalço a andar por entre estrada, deserto, secura em busca de alguma esperança.
Água, necessária a vida, necessidade básica de sobrevivência.
Metade de nosso corpo é água!
90$% da Terra é agua!
Até quando?... A água que mata a nossa sede, que sustenta o corpo e salva a vida será o luxo de poucos e a miséria de muitos?
Aqui vou assinar com meu nome de poeta Lilia Trajano (Maria da Conceiao)
30 de Agosto de 10, Lilia Trajano
Debaixo d’água
De: Arnaldo Antunes
Canta: Maria Bethânia (CD Mar de Sophia -2006)
Debaixo d’água tudo era mais bonito mais azul mais colorido só faltava respirar
Mas tinha que respirar
Debaixo d’água se formando como um feto sereno confortável amado completo sem chão sem teto sem contato com o ar
Mas tinha que respirar
Todo dia
Todo dia, todo dia
Todo dia