Professor

INTRODUÇÃO

Em primeiro lugar, é importante destacar que os alunos trazem para a escola um conhecimento prático dos princípios da linguagem, interiorizado desde o seu nascimento pela interação com o seu meio. É o contexto lingüístico inerente a cada um que constitui o ser humano como sujeito da linguagem.
Qual seria, então, o papel da escola nesse contexto? A resposta é obvia, pois a escola não pode desconsiderar esta questão. A fala, por ser um elemento cujo papel deve fundamentar a aquisição da língua escrita que é o foco deste trabalho. Podemos dizer que a função primordial da escola, área da linguagem, é introduzir a criança no mundo da escrita de modo a inseri-la em uma sociedade que tem na escrita um valor construído, além, é claro de contribuir para a ampliação da estrutura cognitiva dos alunos. Dessa forma, o professor deve ter uma prática pedagógica sólida e com possibilidades reais de sucesso.
Baseado nessa visão surgiu à idéia de desenvolver uma proposta pedagógica na qual o intuito seria orientar os professores na construção de novas práticas e novas teorizações sobre o trabalho com a oralidade, a leitura e, mais especialmente a produção da escrita dos alunos que freqüentam as salas de aulas, buscando a aprendizagem em situações reais e o significativo da língua, bem como, a proposição de atividades lúdicas para motivar esses alunos que enfrentam serias dificuldades na leitura e na escrita, tomando-os mais componentes na participação das trocas simbólicas que ocorrem dentro da sociedade.
As fases do desenvolvimento da linguagem escrita intriga lingüistas e estudiosos do assunto. Sendo assim, a criança do século XII, por exemplo, apesar de crianças como as de hoje não brincavam com os meemos brinquedos, nem sentiam, nem pensavam, nem se vestiam como as crianças de hoje. E certamente as crianças deste século terão características muito diferentes das de hoje. É interessante que assim surge um questionamento: se as crianças de antigamente eram