Produção de Rainhas
Produção de Rainhas de Abelhas Africanizadas
Produção de Abelhas Rainhas Africanizadas
Thelmo G. de S. Oliveira
Deodoro Magno Brighenti
INTRODUÇÃO
Este material sobre produção de rainhas corresponde ao minicurso de produção de rainhas. O objetivo é informar aos apicultores de uma forma resumida, como produzir suas próprias rainhas. Este passo é essencial para que os apicultores brasileiros não dependam exclusivamente da captura com caixas iscas, e garantam que grande parte de enxames tenham rainhas novas e com genética conhecida, possibilitando a seleção das características de produção desejáveis. Assim, as colmeias chegarão à época de floradas com rainhas novas, com enxames sadios e populosos, aumentando a capacidade de produção do enxame.
A produção de rainhas pode parecer a primeiro instante difícil e complicada. Na verdade é muito detalhista e são muitos fatores envolvidos no processo, mas com dedicação e perseverança, a produção de rainhas se torna mais simples e prazeroso, e com o tempo o sucesso na atividade é facilmente alcançado.
Atualmente existem diversos métodos para criação de rainhas entre eles iremos destacar, de modo resumido, os métodos Doolittle, Jenter, Nicot e Freeman.
III Seminário Apícola de São João Del Rei e Região
Produção de Rainhas de Abelhas Africanizadas
QUEM É A ABELHA RAINHA?
Inicialmente devemos destacar que a principal diferença entre uma abelha operária e uma rainha ocorre durante o desenvolvimento larval, no oferecimento da dieta. As abelhas operárias e as rainhas nascem de ovos fertilizados e os zangões de ovos inférteis. Sendo assim, larvas selecionadas pelas abelhas para se tornarem rainhas são alimentadas apenas com geleia real por toda sua fase larval. Todas as larvas são alimentadas com geleia real até 48 horas aproximadamente, mas as larvas selecionadas para se tornarem operárias param de receber geleia real após o segundo dia de