produção de novos conhecimentos
biblioteca
Dez Práticas para a Produção de Novos Conhecimentos
Várias organizações focam seus esforços iniciais de Gestão do Conhecimento nas práticas, modelos e uso de tecnologias focadas principalmente no compartilhamento e proteção do conhecido. Este artigo procura celebrar a importância da Produção de Novos Conhecimentos ao discorrer sobre 10
Práticas que servem como insumo à reflexão para as lideranças organizacionais.
José Cláudio Terra, Dr.
Introdução
“Não queremos reinventar a roda”. Esta frase tem movido muitas iniciativas de Gestão do
Conhecimento. E, logicamente, faz todo sentido pensar na Gestão do Conhecimento como um sistema de sofisticado de perguntas e respostas, com organização do conhecimento codificado ao longo dos anos pelas organizações e também com a introdução de novas formas e tecnologias de interação para pessoas de diferentes áreas, departamentos, unidades de negócio, etc. Também é bastante interessante e útil se pensar em grandes projetos de portais, gestão de conteúdo e e-learning como forma de disseminação do conhecimento de um conjunto de indivíduos que detém a informação e conhecimento para um número ainda maior de indivíduos que poderão ter acesso àquele conhecimento codificado.
Nossa experiência mostra, no entanto, que, em particular, nos países em desenvolvimento, no qual o Brasil se encaixa, muito menos ênfase é dada para a questão de produção de novos conhecimentos nas iniciativas de Gestão do Conhecimento. Por outro lado, proclama-se a inovação como um dos pilares das organizações que competem em ambientes dinâmicos e intensivos em alta tecnologia e conhecimento. Esta incongruência denota, a nosso ver, tanto uma postura conservadora
de gestores, como uma dificuldade intrínseca daqueles diretamente envolvidos com a Gestão do
Conhecimento – acadêmicos e executivos – em se aprofundar em seu objeto de estudo ou prática, ou seja, o “Conhecimento”.
Aqueles que