PRODUÇAO
Assim como surgiu, associada aos rituais primitivos, a Música também evoluiu ao sabor das necessidades inerentes à cultura e à sociedade medieval. Houve, assim, um propósito de inovação. Centremo-nos no Canto Gregoriano, movimento que nasceu na Idade Média.
1. Canto Gregoriano
Com o Canto Gregoriano assistimos ao fim da música como forma primitiva, ou seja utilizada apenas em rituais e comunicação, passando a ser mais elaborada e intelectual. O tipo de música mais antigo que se conhece é o Canto Gregoriano, que consistia numa única linha melódica cantada e sem qualquer acompanhamento. « Com o passar do tempo acrescentaram-se outras vozes ao Canto Gregoriano, formando o couro e as primeiras composições em estilo oral. «Sob forma coral, monódico e sem acompanhamento, o Canto Gregoriano é executado em uníssono mais ou menos numeroso (…)» (2). Estas cantigas, eram normalmente entoadas em Catedrais, ligando mais uma vez a música à fé, e neste caso a Deus, como dizia Paulo (Apóstolo): «cantando a Deus em vosso coração.». O texto era portanto, a razão de ser do Canto Gregoriano. Considera-se o Canto Gregoriano um marco importante na história da música medieval, na medida em que este rompeu com alguns costumes da época, nomeadamente costumes religiosos. «No Canto Gregoriano a música é dominada pelo sentimento religioso (…)» (3). A música e a religião sempre estiveram bastante ligadas, porém a união total de ambas acontece quando em couro, e nas Igrejas se entoavam cantigas, como uma maneira de apelar e rezar a Deus. «(…)além do Canto Gregoriano cantado nas igrejas, produziam-se na Idade Média muitas danças(..)» (4)
1.1 Qual a importância do Canto Gregoriano para os seguintes séculos?
Como sabemos o Canto Gregoriano, ou as músicas Gregorianas, eram entoadas em couros de igrejas. Porém, estes couros tinham de estar afinados e em sintonia. Na nossa opinião, hoje em dia existem alguns cantores que se inspiraram no ‘estilo’ Gregoriano,