Produzir no Improdutivo
“Reforma agrária é aquele ato em que o INCRA desapropria terras ou usa terras públicas disponíveis e faz assentamentos”- Ariovaldo Umbelino.
O Brasil é o país que possui os maiores latifúndios que a humanidade ja registrou, possibilitando a existência de propriedades muitas vezes maiores do que até mesmo unidades federativas, tudo isso devido a falta de uma lei que limita o tamanho das terras.
Já no Brasil…
A desigualdade de terras é evidente, as propriedades com mais de dois mil hectares somam 31% de toda a área rural, distribuidas para 0,8% do total das propriedades, ou seja, poucos com muita terra e muitos com pouca, ou sem nada. O grande ponto é, se ao menos todas essas terras na posse dos latifundiários produzissem, poderiamos, talvez considerar a reforma agrária um ato retrógrado, que afetaria a econômia brasileira, porem essas terras são 100% produtivas?
Ao meu ver, não heveria malefício algum se o INCRA tomasse essas terras improdutivas (através de indenizações) e redistribuir em lotes menores para a grande massa que deseja produzir, uma vez que 40% do valor total da produção rural vendida no país vem dos minifundios, que são responsáveis também por 70% da produção interna de alimento do país e onde se encontra 74% da mão de obra da agricultura brasileira. Ou seja, parando para ver, a produção nestes minifúndios não é irrelevante, ou apenas algo regional ou de subsitência, mas é de onde vem a maior parte dos alimentos que são distribuídos pelo país, tendo assim extrema importância para a econômia interna nacional, enquanto os grandes latifúndios produtivos se voltam para o exterior, mas claro, também são de extrema importância para a econômia do Brasil. Não basta porém, apenas dar a terra aqueles que desejam, mas é necessário dar a este toda a assitência necessária, que vai desde a forma como manuziar as diferentes maquinas necessárias para agricultura até a ensinar como lidar com a terra. Ou