PRODU O TEXTUAL
O Bêbado e A Equilibrista
Elis Regina
Compositor: João Bosco & Aldir Blanc
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos...
A lua
Tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel
E nuvens!
Lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco!
Louco!
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Pra noite do Brasil.
Meu Brasil!...
Que sonha com a volta
Do irmão do Henfil.
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora!
A nossa Pátria
Mãe gentil
Choram Marias
E Clarisses
No solo do Brasil...
Mas sei, que uma dor
Assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança...
Dança na corda bamba
De sombrinha
E em cada passo
Dessa linha
Pode se machucar...
Azar!
A esperança equilibrista
Sabe que o show
De todo artista
Tem que continuar...
1. Se a “lua” está para a “dona do bordel”, cada “estrela fria” estará para uma: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Dentro do contexto do fragmento transcrito, o que vem a ser o “brilho de aluguel”?
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3. Que passagem do texto de Jorge Amado, transcrito a seguir, traduz, com grande fidelidade, a imagem “brilho de aluguel”? Retire-a do texto.
Mas já estavam atrasados para a peixada de Mestre Manuel e o jeito, daí a pouco, foi despertar Quincas. Quitéria, a negra Carmela e a gorda Margarida iriam com eles. Doralice não aceitou o convite, acabara de receber um recado do