Processos organizacionais
Utilizar a visão sistêmica para a estruturar a gestão de pessoas é a tendência das organizações que buscam melhorar suas relações e aumentar a produtividade dos colaboradores. O processo tradicional de divisão do trabalho sai de cena é dá lugar a um esquema integrado.
A área de Recursos Humanos deixa de centralizar as atividades ligadas aos funcionários e colaboradores e se transforma em um elemento facilitador. Os líderes assumem parte da responsabilidade de tratar assuntos que transpõem a fronteira operacional. As contratações deixam de ter como objetivo, o simples preenchimento de cargos, e passam a focar o quanto aquele novo profissional agregará ao negócio como um todo.
Essa nova arquitetura é defendida por, Idalberto Chiavenato, um dos mais conhecidos e tradicionais autores brasileiros da área de administração de empresas e líder do instituto de educação que leva seu nome. Com mais de 70 anos de idade, ele acompanha as transformações das organizações brasileiras há mais de quatro décadas. E prevê desaparecimento gradativo do modelo tradicional da relação empregador-empregado, como explicou em palestra na sede da FNQ, no dia 6 de março. A apresentação de Chiavenato abriu o ciclo 2008 de encontros semanais.
Processos organizacionais
"Não podemos mais ver o ser humano como um recurso organizacional padronizado, um provedor de mão-de-obra que precisa ser monitorado por controles externos, que costumam ser desmotivadores. Cada pessoa é um pequeno mundo dentro do complexo universo organizacional, que deve ser orientada e ter suas potencialidades aproveitadas ao máximo, afirma o especialista, ao mostrar as limitações do modelo tradicional de recursos humanos.
Para o professor, o esquema convencional de relação entre empresas e pessoas inibe o aproveitamento mais amplo da capacidade dos funcionários e colaboradores. Nele, o profissional fornece seus conhecimentos técnicos referentes