Processos Organizacionais
1.1 INTRODUÇÃO
Em decorrência do crescimento das organizações, em termos de tamanho e de complexidade, foram surgindo problemas estruturais de difícil solução, desvios em relação aos objetivos previamente determinados, além da defasagem de técnicas e processos.
Desde cedo, verificou-se que os estudos científicos voltados para a elevação dos níveis de produtividade e de eficiência organizacionais tinham que se concentrar no elemento fundamental de qualquer processo produtivo: o homem. Deveriam ser criadas condições que lhe permitissem o máximo do seu rendimento físico e intelectual; condições capazes, principalmente, de mantê-lo satisfeito, por um lado, e motivado, por outro.
Tudo isso visava a um objetivo: criar organizações consistentes e mantê-las funcionando harmonicamente e atendia pelo nome de Organização e Métodos.
Nas décadas de 60, 70 e 80, existiam dois tipos de profissionais que estavam envolvidos na tarefa de mecanizar as atividades que uma empresa executava: o analista de O & M e o analista de sistemas.
O analista de O & M achava que o analista de sistemas só se preocupava em mecanizar todo e qualquer fluxo de informação e não se importava com o fluxo propriamente dito. O analista de sistemas dizia, por sua vez, que o analista de O & M só sabia fazer formulários e mudar as mesas de determinado lugar. O resultado dessa briga, é que o analista de O & M foi desaparecendo aos poucos e o analista de sistemas sobreviveu.
O que substituiu Organização & Métodos nas empresas atuais atende pelo nome de melhoria, reorganização e reengenharia de processos e os antigos analistas de O & M são chamados de ANALISTAS DE PROCESSOS.
Existem hoje três tipos de analistas: analista de negócios (o que fazer), analista de processos (se preocupa em como fazer) e o analista de sistemas (se preocupa em como automatizar o novo processo).
ANALISTA DE NEGÓCIOS busca as melhores oportunidades de negócio, analisa a tendências,