Processos Grupais
Introdução
Segundo Oliveira (2008) quando pensamos sobre grupos precisamos localizar o individuo. È necessário compreender o que as relações humanas significam, pois este entendimento fornecerá bases para a análise dos processos grupais. A autora considera dois aspectos indissociáveis no entendimento das relações. Primeiro que são formadas por indivíduos, que são únicos entre si e segundo que as relações só se dão no encontro de pessoas assim a condição básica para a relação existir é partir do “eu” e do “outro” em uma espiral inevitável e interminável. Segundo a autora ao falar em relações humanas estamos falando sobre homem e mulheres em processo de constante melhoria que procuram a realização pessoal e coletiva por seu esforço próprio ou por intervenção de outros. Assim “o individuo precisa do coletivo, sem qual o qual não realiza e não se realiza; o coletivo por sua vez se faz da multiplicidade de indivíduos que interagem que organizam que trabalham e que fazem evoluir toda a humanidade”
Oliveira (2008) nos aponta alguns pressupostos das relações humanas que poderão auxiliar na condução em busca de um bom relacionamento pessoal. Primeiramente você tem que conhecer a si próprio, não se esquecer de perceber o outro, saber comunicar-se, agir assertivamente, comportar-se de forma civilizada e ser ético.
Um pouco de Historia
Os primeiros estudos sobre grupo foram realizados no final do século XIX por Gustav Le Bom autor de Psicologia das Massas. Para ele o indivíduo que se agrupa a uma multidão fica maleável, sendo extremamente influenciado por uma alma coletiva, perdendo suas próprias características e apresentando qualidades medíocres regidas pelo inconsciente. Chegou a assimilar todo fenômeno de grupo a um fenômeno hipnótico, considerando que as massas estão envolvidas, dominadas e manipuladas pelas elites.
Os pensadores desse período foram influenciados pela Revolução Francesa, e se perguntavam o que seria capaz de mobilizar o