Processo Grupal
Falamos de doença única na medida em que consideramos a depressão como situação patogenética básica, e as outras estruturas patológicas – com base numa estereotipia das técnicas do ego, características da posição esquizoparanóide, como tentativas fracassadas e inadequadas de cura. Os princípios que intervêm na causa de uma estrutura, seja ela patológica ou normal, podem ser da seguinte maneira:
1) Policausalidade
a) O fator constitucional com seus elementos: o genético e o precocemente adquirido na vida intra uterina.
b) Fator disposicional: ponto do desenvolvimento do sujeito diante de um processo de enfermidade.
c) O fator atual: Privação ou perda de tal intensidade, que não pode ser resolvida através de técnicas adaptativas habituais.
2) Pluralidade Fenomênica: O conceito de área de expressão fenomênica (mente, corpo, mundo). O diagnóstico orienta-se pela multiplicidade sintomática que se manifesta em uma das áreas. O sujeito, utilizando os mecanismos da posição esquizoparanóide, projeta nas diferentes áreas ambos os vínculos, o bom e o mau. A função básica do ego nessa situação é a preservação do bom e o controle do mau. Evitando a fusão de ambos os aspectos, o que significaria emergência da posição depressiva, que é vivida pelo sujeito como catastrófica.
3) Continuidade genética e funcional: Príncipio central da teoria da doença única, núcleo patológico central (depressão Básica), no qual se articulam aspectos da protodepressão, da depressão do desenvolvimento e da depressão regressiva.
Elaborar um projeto significa elaborar um futuro adequado de uma maneira dinâmica, por meio de uma adaptação ativa a realidade, com um estilo próprio, ideologias próprias de vida e uma concepção própria de morte.
Os aspectos através dos quais serão tanto o processo do adoecer como a terapia podem ser enunciados em quatro direções:
a) Da aprendizagem social (leitura da realidade);
b) Da comunicação;
c) De um ponto central do