Processos de Negócio
Heitor Mansur Caulliraux, heitor@gpi.ufrj.br
Thaís Spiegel, thais@gpi.ufrj.br
Grupo de Produção Integrada, EP & COPPE, UFRJ www.gpi.ufrj.br Engenharia de Processos de Negócio
A Engenharia de Produção ou Engenharia I ndustrial lida com modelos que representam atividades e suas relações há muitas décadas, ou mesmo séculos. Os fluxogramas de pr o- dução do início do século XX representam as atividades pelas quais um produto passa em seu processo de transformação (
BARNES
, 19
77). A simbologia usada nestes modelos foi padronizada pela ASME (
American Society of Mechanical Engineers
). Posteriormente, no
Mecanismo da Função Produção, proposto por Shingo (
SHINGO
, 1996), a visão do proce s- so era composta por uma série de atividades e m sequência descritas no eixo operações.
Alguns diriam que houve, nesta época, uma ruptura de caráter paradigmático (
ANTUNES
,
1998)
Considerando que estes fluxogramas representam a mesma realidade que outros modelos da organização (PIDD, 1999), quais os av anços que propiciam em comparação com, por exemplo, os organogramas? Simplificadamente alguns autores diriam que uns representam a estrutura da organização (p. ex. o organograma) e outros representam o modo de funci o- namento da mesma organização (
KELLER & T
EUFFEL
, 1998). Como os modelos fazem parte do arsenal básico do Engenheiro de Produção, e de todos os engenheiros (BROC
K-
MAN, 2010), a questão passa pela escolha dos modelos em função dos objetivos do trab a- lho que se quer produzir (SHEHABUDDEEN et al.
, 1999
). Logo, para se entender como as organizações “funcionam”, como produzem bens e serviços, parece que os modelos de pr o- cessos são os mais adequados (VERNADAT, 1996). Ao final voltaremos a discutir o uso de modelos com visões específicas nas atividades de a nálise e de projeto organizacional.
O que