Processos de negócios
1. Breve histórico da racionalização do trabalho nas organizações Podemos identificar, segundo vários autores, quatro gerações de racionalização do trabalho. A primeira delas corresponde, sem dúvida, aos grandes clássicos da Gestão da Produção: Taylor, Ford e Fayol. Na virada do século XIX para o XX, Taylor passou a pregar uma "gestão científica da produção", baseada em cinco princípios: o Análise científica e posterior padronização das tarefas a serem executadas; o Seleção, também científica, de trabalhadores aptos a executar as tarefas; o Treinamento (igualmente rotulado como científico) dos trabalhadores selecionados, pois as tarefas haviam sido redesenhadas; o Motivação desses trabalhadores baseando-se exclusivamente em salário; o E finalmente, como decorrência do item anterior, certo grau de cooperação entre os trabalhadores e a direção da empresa. Mais tarde, Ford entendeu que essa racionalização impunha a decomposição do trabalho em frações tão pequenas quanto possível, a serem executadas tão velozmente quanto possível. Isso trouxe um novo problema, o da velocidade no encadeamento das tarefas, ou seja, no processo. Para resolvê-lo, Ford concebeu a famosa linha de montagem. Mais tarde a especialização alcançou as atividades gerenciais, criando o modelo da empresa dividida em departamentos funcionais, que Alfred Sloan Jr. (1875-1966) aperfeiçoaria na General Motors. As inovações tecnológicas e organizacionais de