Processo historico brasileiro
Desde os anos 1940, algumas empresas já contavam com a atuação profissional de assistentes sociais, porem somente no final dos anos de 1970 e inicio dos anos de 1980, houve um crescimento significativo desse campo de atuação profissional, devido à contribuição de tendências teórico-metodológicas do Serviço Social do trabalho aliada ao cenário sócio-economico-politico brasileiro, favorecendo a abertura de campo de ação profissional para o Serviço Social na empresa.
A década de 1980 foi caracterizada por um período de avanços em relação ao mercado de trabalho. Já nos anos de 1990 foi marcado por alterações efetivas na prática dos assistentes sociais no universo empresarial, em decorrência das transformações ocorridas a partir da reestruturação produtiva não havendo evolução no sentido de abertura ou ampliação desse mercado.
Nesta década, a sociedade brasileira, apresentou intensas mudanças nos rumos da política econômica, afetando consideravelmente as relações sociais do trabalho. Surge então o novo paradigma de produção industrial, a automação flexível, o que exige níveis de maior qualificação para a produção, ou seja, um trabalhador capacitado para a polivalência, a multinacionalidade e comprometido com a organização.
Na busca de qualidade, estabelecem novos perfis para o gerenciamento de seus recursos humanos com o objetivo de favorecer o envolvimento dos trabalhadores com as metas da organização com a qual fazem parte: desenvolver capacidades e habilidades necessárias ao posto de trabalho, treinar, reeducar o empregado, proporcionar reconhecimento, gerar satisfação e estabelecer a remuneração a partir da geração dos resultados.
Nesse novo contexto, o Serviço Social vem assumindo papel de assessor na questão relacionada à administração de pessoal, à integração dos trabalhadores aos novos requisitos da produção, à modernização das relações, ao tratamento das questões sociais/interpessoais que afetam o cotidiano dos trabalhadores.
Assim, esse