PROCESSO DO PSICODIAGNÓSTICO
Durante a avaliação psicodiagnóstica busca-se uma investigação dinâmica e global da personalidade, que é considerada como uma estrutura em evolução e cujos elementos encontram-se em interação (Almeida-Prado, 1999; Arzeno, 2003).
Psicodiagnóstico em Gestalt Na sua história, a Gestalt-terapia passou por algumas discussões importantes sobre o uso do diagnóstico, acabando por reconhecer sua importância. Yontef (1998) dedica uma boa parte de seu livro a esta discussão, de maneira esclarecedora e ponderada, situando o processo diagnóstico na Gestalt-terapia e defendendo seu uso. Com o surgimento do movimento do potencial humano o relacionamento psicoterápico ganhou uma nova abordagem, onde não mais se falava em cura-doença, mas sim em verdade-compreensão. Na crítica feita às demais teorias o diagnóstico acabou sendo incluído na lista das exclusões, deixando um grande mal-entendido sobre a seriedade das psicoterapias humanistas. Ao contrário do que muitos pensam a abordagem da Gestalt-terapia diagnostica sim. Porém, com um olhar diferente das outras abordagens. Segundo o livro, “Psicodiagnóstico em Gestalt-terapia” (Pimentel, 2003, P. 16) diz que foi no âmbito da psicologia fenomenológica-existencial que surgiu a possibilidade de o processo psicodiagnóstico ser interventivo e interativo. Nessa abordagem, as conclusões são sempre contextualizadas, podendo ser sempre