Fichamento: Psicodiagnóstico: Processo de intervenção?
Silvia Ancona-Lopez
Ao recorrer a um tratamento psicológico a autora salienta que o cliente busca entender atitudes suas ou de outras pessoas a qual não se enquadram no que é considerado normal pela sociedade, ou também por alguém tê-lo orientado que algo está errado. Por sua vez, essa situação gera sentimento de estranheza e incompetência, ou até mesmo de sofrimento levando a busca pelo profissional (pg. 26 e 27). No atendimento o cliente espera um profissional que o acolha, deve sentir confiança para se expressar, e que compreenda as questões que venha a trazer no atendimento e que o leve a visualizar novas possibilidades (pg. 27).
O profissional deve procurar compreender toda a rede de relações do cliente e como esta é vivenciada, visto que esta é uma forma importante de conhecer o cliente (pg. 27).
A autora apresenta o psicodiagnóstico não como uma coleta de dados para um raciocínio clínico, mas um momento de transição para os próximos atendimentos que terão caráter de fato terapêutico para provocar mudanças (pg. 28).
A relação mantida no psicodiagnótico é caracteriza por um triangulação, representada pelo terceiro que indicou o tratamento ao cliente, pelo cliente e pelo profissional em atendimento (pg. 28).
Em relação a alta, duração e mudanças, não se caracteriza num psicofiagnóstico, essas questões só são tratadas na psicoterapia, pois esta de fato ter carater interventivo e é relacionada a resultados, no entanto a terapia está ligada ao psicodiagnóstico por acontecer após o mesmo (pg. 30).
O psicodiagnóstico é feito num número pequeno e determinado de encontros e é entendida como prática de investigação, avaliação ou seleção, e não como prática de intervenção, pelo menos na maioria das vezes (pg. 31).
Pela visão clássica o profisisonal que está realizando o psicodiagnóstico deve assumir uma postura neutra e distante, não se envolver além do necessário com o cliente, porém a autora revela