Fichamento cap. 5 livro psicodiagnóstico, jurema cunha
1714 palavras
7 páginas
Fichamento do livro Psicodiagnóstico – V, de Jurema Alcides Cunha Cap. 11: Passos do processo psicodiagnóstico,
A autora inicia o capítulo esclarecendo que, de forma geral, o ponto de partida do processo psicodiagnóstico é o encaminhamento, realizado por alguem que pressupõe que o paciente apresenta problemas que tem uma explicação psicológica, fundamentadas em observações ou informações prévias. Esse processo psicodiagnóstico constitui-se em um processo científico, e em razão disso, parte de perguntas específicas, cujas respostas prováveis se estruturam na forma de hipóteses, formuladas pelo psicólogo, que serão confirmadas ou não através dos passos seguintes do processo. O psicodiagnóstico é um processo limitado no tempo, dessa forma, depois de esclarecidas as questões iniciais e definidas as hipóteses e os objetivos do processo, o psicólogo terá condições de saber qual o tipo de exame que é adequado para chegar a conclusões e, consequentemente, pode prever o tempo necessário para realizá-lo. No momento que for possível ter essa previsão deve, o psicólogo, formalizar com o paciente ou responsável os termos em que o processo psicodiagnóstico irá se desenvolver, definindo papéis, obrigações, direitos e responsabilidades mútuas, ou seja, estabelecer o contrato de trabalho, que envolve um comportamento de ambas as partes de cumprir certas obrigações formais, devendo envolver também certo grau de flexibilidade, ser revisto sempre que o desenvolvimento do processo tiver de sofrer modificações, seja por que novas hipótese precisam ser investigadas, seja por ficar obstaculizado por defesas do próprio paciente. Apesar de o paciente ou responsável, muitas vezes, desejarem apressar o contrato de trabalho, por questões emocionais ou financeiras, é frequentemente mais desejável estabelecer o contrato, em termos definidos, depois do psicólogo se familiarizar com o desempenho do paciente. O contrato não deve ser revisto, a não ser