A estrutura do processo psicodiagnóstico
Araujo (2007) comenta que : o psicodiagnóstico inaugurou uma nova visão da avaliação psicológica, diferente da realizada pelos “testólogos” da Psicometria. Ao adotar uma perspectiva clínica, mais identificada com a teoria psicanalítica ou fenomenológica, distanciou-se da preocupação com a neutralidade e a objetividade, passando a enfatizar a importância da subjetividade e dos aspectos transferenciais e contratransferenciais presentes na relação. E o uso dos testes passou a ser complementado com outros procedimentos clínicos, com o objetivo de integrar os dados levantados nos testes e na história clínica, para obter uma compreensão global da personalidade.
O psicodiagnóstico é definido como uma situação limitada no tempo, em que uma pessoa pede ajuda a outra que se dispõe a atender o seu pedido, utilizando entrevistas e técnicas de exame psicológico (Ocampo, Arzeno & Piccolo, 1979/1986 apud Balieiro, 2005). Cunha (2000) comenta que “o psicodiagnóstico surgiu como consequência do advento da psicanálise, que ofereceu novo enfoque para o entendimento e a classificação dos transtornos mentais”.
Antigamente o psicodiagnóstico era feito somente com um pedido de outro profissional, era predeterminado, os testes eram sugeridos. O psicólogo tinha um contato investigativo para com o paciente, e este deveria colaborar para se ter um bom resultado.
“O psicólogo trabalhou durante muito tempo com um modelo similar ao médico