A estrutura do processo psicodiagnóstico

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O Psicodiagnóstico, segundo Cunha (2000) derivou da psicologia clínica introduzida por Lighter Witmer em 1896 e criada sob a tradição da psicologia acadêmica e da tradição médica. A paternidade do psicodiagnóstico é atribuída a Galton, que introduziu o estudo das diferenças individuais; a Cattell, a quem se deve as primeiras provas designadas testes mentais; e a Binet, que propôs a utilização do exame psicológico (por meio de medidas intelectuais). Conforme Cunha (2000), o teste passou a ser usado como um passo essencial do processo de diagnóstico.
Araujo (2007) comenta que : o psicodiagnóstico inaugurou uma nova visão da avaliação psicológica, diferente da realizada pelos “testólogos” da Psicometria. Ao adotar uma perspectiva clínica, mais identificada com a teoria psicanalítica ou fenomenológica, distanciou-se da preocupação com a neutralidade e a objetividade, passando a enfatizar a importância da subjetividade e dos aspectos transferenciais e contratransferenciais presentes na relação. E o uso dos testes passou a ser complementado com outros procedimentos clínicos, com o objetivo de integrar os dados levantados nos testes e na história clínica, para obter uma compreensão global da personalidade.

O psicodiagnóstico é definido como uma situação limitada no tempo, em que uma pessoa pede ajuda a outra que se dispõe a atender o seu pedido, utilizando entrevistas e técnicas de exame psicológico (Ocampo, Arzeno & Piccolo, 1979/1986 apud Balieiro, 2005). Cunha (2000) comenta que “o psicodiagnóstico surgiu como consequência do advento da psicanálise, que ofereceu novo enfoque para o entendimento e a classificação dos transtornos mentais”.
Antigamente o psicodiagnóstico era feito somente com um pedido de outro profissional, era predeterminado, os testes eram sugeridos. O psicólogo tinha um contato investigativo para com o paciente, e este deveria colaborar para se ter um bom resultado.
“O psicólogo trabalhou durante muito tempo com um modelo similar ao médico

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