Contexto geral do diagnostico psicológico
O diagnostico é inevitável, pois, sempre que explicitamos nossa compreensão sobre um fenômeno realizamos um de seus possíveis diagnósticos. Para chegarmos a esse conhecimento utilizamos processos de observações, de avaliações e de interpretações que se baseiam em nossas percepções, experiências, informações adquiridas e formas de pensamentos.
A par da psiquiatria, desenvolveu-se a psicopatologia, o ramo da ciência voltado ao estudo do comportamento anormal.
A forma de atuação inicial de psicodiagnóstico buscava um conhecimento objetivo de um fenômeno. Essa postura positivista predominou e se desenvolveu o modelo medico de psicodiagnóstico, o psicométrico e o behaviorista.
1. Modelo Médico
Início da atuação em diagnóstico psicológico. Houve uma transposição do modelo médico para o modelo psicológico, com ênfase nos aspectos patológicos do sujeito, uso de medidas de determinadas características do sujeito, com objetivo de fornecer informações para determinar os diagnósticos psicopatológicos. Porem os quadros sintomáticos nem sempre se adequam ao quadro apresentado pelo sujeito. Além disso os mesmo sintomas poderiam ter muitas vexes causas diversas.
2. Modelo Psicométrico
Testes – campo de atuação exclusivo do psicólogo, garantindo identidade profissional. Trabalho com crianças – avaliação de: capacidade intelectual, aptidões, dificuldades, capacidade escolar.
Muda enfoque de detectar distúrbios e classificação psicopatológica, para estabelecer diferenças individuais e orientações específicas.
Visão de homem: características de ordem genética e constitucional – relativamente imutáveis.
Teorias da Psicologia: Tipologia, Psicologia das Faculdades e Psicologia do Traço.
3. Modelo Behaviorista
Postura positivista – homem pode ser estudado como qualquer outro fenômeno da natureza.
Psicologia incluída entre as ciências naturais. Necessidade de um objeto de estudo observável e mensurável – comportamento observável