processo de soldagem tig
O
processo de soldagem a arco com eletrodo não consumível e proteção gasosa (Gas Tungstênio Arc Welding - GTAW). Apesar do conceito deste processo ser antigo (1919), o mesmo se desenvolveu em torno de 1940 nos EUA - em plena 2ª guerra mundial para realizar soldas de alta qualidade sobre ligas de alumínio, aços inoxidáveis e magnésio.
Hoje este processo é largamente usado para soldar metais de espessuras de 0,2 mm a 8 mm, além dos metais citados acima em cobre e suas ligas, titânio e zircônio, níquel e suas ligas.
Devido à sua pequena taxa de deposição, 0,2 a 2kg/h este processo não é geralmente empregado em chapas grossas, no entanto, existindo requerimento de alta qualidade (tais como estanqueidade, baixo hidrogênio, etc.) juntas de grande espessura podem ser soldadas completamente ou somente o passe de raiz realizado com TIG.
FUNDAMENTOS DO PROCESSO
O processo consiste em um aquecimento localizado da região a se unir, até que esta atinja o ponto de fusão, formando-se então a poça de metal líquido, que receberá o metal de adição também na forma fundida.
O processo também é conhecido por TIG (Tungstênio Inert Gás).
A energia necessária para fundir tanto o metal base quanto o metal de adição, é fornecida pelo arco elétrico.
No arco elétrico temos cargas elétricas fluindo entre dois eletrodos através de uma coluna de gás ionizado como mostra a figura 01.
Figura 01: arco elétrico utilizando o argônio como gás de ionização.
Para isolar a região de soldagem dos contaminantes atmosféricos (nitrogênio, oxigênio e vapor d´água ), que prejudicam as propriedades mecânicas da junta, são utilizados gases de proteção com características químico-físicas específicas que também ajudam a formar e manter o arco elétrico estável.
A altura do arco elétrico é controlada pela diferença de potencial (voltagem) aplicada entre os eletrodos, no caso do processo MIG/MAG, ou pela distância eletrodo peça no caso do processo TIG, e sua intensidade pela