Processo de produção da cachaça
1.1 Primeiramente tem-se a escolha da cana de açúcar, as mais utilizadas são híbridas, resultantes da junção de espécies seculares e de seus descendentes, essas que obtiveram fama devido à influência na agricultura e folclore brasileiros, pode-se mencionar a cana crioula da Madeira (CÂMARA, 2004).
As etapas do processo produtivo, se dividem nas etapas de moagem, decantação, padronização, fermentação natural e destilação.
1.2 Moagem
A moagem consiste em depositar a cana de açúcar na moenda, uma estrutura que consta com a presença de três cilindros posicionados de maneira triangular. Desse modo a cana não é danificada e posteriormente tem-se o caldo puro e o bagaço. A cana é aproveitada 85% adquirindo-se o caldo puro, e 15% tem-se o bagaço (Novaes e Horii, 2001).
1.3 Decantação
Após gerar o caldo, o mesmo segue por uma caixa de decantação móvel, tem o objetivo de remover as impurezas presentes no caldo, para que não afete canalizações, registros, bombas e que não atrapalhe a fermentação. O bagaço também é aproveitado em outras situações como: alimentações de animais, no combustível de fornos e fertilização do solo, devido ser rico em açúcar e fibras (Feijó, 2002). Finalizado a decantação realiza-se uma limpeza para que não haja contaminação bacteriana.
1.4 Padronização
Nesta fase, a garapa é escoada para uma caixa de inox, onde permanece armazenada para medição do grau Brix, que deve estar em 15. Se a variação estiver entre 16 e 20 graus, é acrescentada água deionizada para diminuir o teor de açúcar. Ao atingir a padronização ideal, a garapa está pronta para o processo de fermentação.
Durante essa etapa a garapa é escoada para uma caixa revestida de inox, permanecendo armazenada para que seja efetuada a medição do grau Brix (utilizada para mediar a quantidade de açúcar presente no líquido) equivalendo até 15. Se ultrapassado esse valor acrescenta-se água deionizada para assim reduzir o nível de sacarose, feita a padronização a