Processo de desenvolvimento e lançamento de novos produtos em pequena empresa: um estudo de caso

O artigo pretende mostrar como se dá o processo desenvolvimento e de lançamento de um novo produto em uma pequena empresa, uma vez que pequenas empresas têm recursos financeiros e humanos mais escassos e por isso não tem espaço para errar no lançamento de um novo produto. Porém, destaca a importância do lançamento bem sucedido para não só evitar desperdícios dos recursos, mas também estabelecer a empresa no mercado. O estudo de caso porpõem comparar o processo da pequena empresa estudada com o processo proposto por Mattar e Santos (2003).

Não há uma definição muito clara de pequena empresa e das fronteiras que a levam a se tornar uma grande empresa, mas no Brasil os índices mais utilizados são os quantitativos, referentes ao número de colaboradores (atuando direta ou indiretamente com a empresa) e a receita bruta. A empresa do estudo foi a Tuboart Sinalizações Ltda. que foi considerada uma empresa familiar que atua como fabricante de equipamentos plásticos de sinalização.

A prática de marketing é fator decisivo no sucesso de pequenas empresas e é a terceira maior fraqueza da pequena empresa. Apenas 60% das empresas destinam apenas 5% de seus recursos financeiros para marketing e marketing é considerado um custo e não investimento. Das pequenas empresas que destinam verba para investimento em marketing e que realizam algo referente ao marketing mix, não há estratégia de marketing (RADDER, 1996) nem a realização de planos de marketing (GARCIA, 1998). Marketing não deve ser entendido apenas como aplicação de técnicas, instrumento e estratégias, mas também como a adoção do conceito de marketing como filosofia empresarial. Adotar filosofia de buscar a satisfação do cliente.
Nas pequenas empresas a atividade de marketing geralmente é colocada em um plano abaixo daquela de operações e produção na pequena empresa manufatureira (DAVIG e BROWN, 1992), novamente por ser considerado custo para empresa, por falta de conhecimento dos executivos, por falta de tempo e por