procedimentos cirurgicos
Cada família possui sua próprias crenças sobre a morte, a doença, o corpo e, ainda, sobre a doação de órgãos. Tais crenças podem ser divergentes entre os familiares, bem como entre a família e a equipe de saúde. A capacidade da família para um entendimento entre eles e a forma como a equipe trabalha com estas diferenças podem, ou não, gerar conflitos.( LEICHTENTRITT, RETTIG, 2002).
O enfrentamento da realidade da morte é importante para que a família tenha capacidade de pensar e tomar decisões. Pois as famílias possuem conflitos a resolver entre si. A morte não representa apenas um processo biológico, mas também um processo cognitivo e emocional. Para construir uma nova realidade a família que vivencia o luto pela morte enfrenta transformações difíceis e dolorosas que requerem tempo para adaptação dessa nova e inevitável realidade, necessitando assim de refletir,sentir,agir, relacionar-se, definir e falar. Para isto é necessário dialogar, mas a maioria não possui esta capacidade. Normalmente o que ocorre é influencia alheia que induz os familiares a uma realidade estranha e que pode levá-los a expectativas, entendimentos e identidades que são inaceitáveis(ROSENBLATT, PARENT, 2000). As relações e influências sociais revelam-se muito importantes neste processo. Os relatos da influência positiva dos amigos e parentes no processo de decisão expõe, enfaticamente, como o diálogo com parentes pode levar as famílias a enxergar a morte iminente, podendo possibilitar o processo da doação dos órgãos. Vale lembrar que a influência positiva que