Problemas de habitação no Brasil
Hoje em dia, lastimavelmente a condição do Brasil não se apresenta como uma das melhores em quesitos, como por exemplo, a dificuldade de pessoas de baixa renda em conseguir um local para viver, diminuindo cada vez mais a qualidade de vida da população sem auxílio do Governo, o qual não se move mesmo presenciando esse fato desde antes do século XX, não por falta de recursos, porém por falta de vontade e irresponsabilidade, isto pela sua inativa ação quando a população crescia com dificuldade.
A partir do final do século XIX o Brasil começa a se “desenvolver” com os parâmetros da industrialização vigente em grande parte do planeta, presenciando o que chamamos de êxodo rural (absorção de um elevado número de pessoas do campo pelas cidades grandes em ritmo desordenado) iniciando a urbanização com ritmo lento e sem infraestrutura (emprego, saúde, moradia, educação, entre outros). Com a chegada desses emigrantes começaram a se formar cortiços, ou seja, aglomeração de pessoas de classe baixa em um pequeno espaço. A ascensão desses “centros urbanos” atualmente transformados em favelas (áreas de habitações precárias, sem regularização e serviços públicos). Como consideraremos a desenvoltura do nosso país após a Revolução Industrial, com “urbanização”, crescimento econômico, avanços na tecnologia, se até então milhões de pessoas não possuem ao menos um lugar digno de viver, sendo tal fato satisfatório para atrair a atenção do Estado?
Como modelo temos a situação do livro “O Cortiço”, em que o imigrante português João Romão vivia em condições subalternas tendo que trabalhar abundantemente com o objetivo de enriquecer algum dia, então começa construir um cortiço sem infraestrutura para as pessoas; assim como aproximadamente 1 milhão de brasileiros vivem em moradias precárias, em sua maioria na periferia de grandes cidades, sem intenção de transferir-se a outro espaço, pois o dinheiro ganho com trabalho serve para a sobrevivência. Se o salário fosse