probabilidades
PROBABILIDADES
Nos capítulos anteriores, foi visto que a análise de um conjunto de dados por meio de técnicas numéricas ou gráficas permite que se tenha uma boa ideia da distribuição desse conjunto. Através da análise da distribuição de frequências é possível avaliar a variabilidade das observações de um fenômeno aleatório. A partir destas frequências, é possível calcular medidas de posição e variabilidade. As frequências e medidas são calculadas a partir dos dados, sendo estimativas de quantidades conhecidas, associadas em geral a populações das quais os dados foram extraídos na forma de amostras.
Em particular, as frequências (relativas) são estimativas de probabilidades de ocorrência de certos eventos de interesse. Com suposições adequadas, e sem observarmos diretamente o fenômeno aleatório de interesse, podemos criar um modelo teórico que reproduza de maneira razoável a distribuição das frequências, quando o fenômeno é observado diretamente. Tais modelos são chamados modelos probabilísticos.
Em resumo, procura-se conhecer a variabilidade de algum processo com base em observações das variáveis pertinentes. Na sequência, os processos que envolvem variabilidade, aleatoriedade ou incerteza continuarão sendo objetos de estudos, mas serão construídos modelos matemáticos para facilitar a análise. Esses modelos normalmente são construídos a partir de suposições sobre o processo, mas podem basear-se em dados observados no passado.
Quando se fala em probabilidade ou modelos probabilísticos, dois aspectos devem ser considerados. O primeiro é que intuitivamente as pessoas procuram tomar decisões em função dos fatos que têm maior probabilidade de ocorrer. O segundo aspecto é a incerteza inerente às decisões que podem ser tomadas sobre determinado problema. Se for possível quantificar a incerteza associada a cada fato, algumas decisões tornam-se mais fáceis.
A teoria do cálculo de probabilidades permite obter uma quantificação da
incerteza