Probabilidade
Na busca pela origem da probabilidade encontram-se muitas dificuldades, pois ela começou por ser uma ciência empírica e só mais tarde é que se desenvolveu associada à
Matemática. Não se sabe ao certo quando se registrou a alteração do empirismo para o formalismo matemático. Porém, todos os livros concordam que os "criadores" da probabilidade foram Pascal e Fermat.
O estudo das probabilidades começou com a observação de fenômenos diários e como explicação para situações que ocorriam no dia-a-dia, em que algumas vezes foram julgadas como desejo de ordem divina.
O interesse do homem em estudar os fenômenos que envolviam determinadas possibilidades fez surgir a Probabilidade. Do mesmo modo como os jogos estiveram presentes em quase todas as civilizações, como mostram os documentos dos tipos arqueológicos ou históricos, os jogos nunca foram objetos de estudo até a Idade Média. Alguns indícios alegam que, por volta de 1400 ocorreu o surgimento da teoria das probabilidades com os jogos de azar. Esse tipo de jogo é de maneira geral praticado através de apostas, na ocasião também era utilizado no intuito de antecipar o futuro.
O primeiro trabalho conhecido no qual a noção de probabilidade é referida, é um comentário à Divina Comédia de Dante (século XV), onde se fala das probabilidades associadas a vários resultados no lançamento de três dados. Os algebristas Italianos Pacioli,
Cardano e Tartaglia no século XVI fizeram as primeiras observações matemáticas relativas às apostas nos jogos de azar.
O médico e matemático Italiano Girolano Cardano (1501-1576), era apaixonado por jogos de azar e apostas. Escreveu um tratado sobre apostas com o Título Líber de Ludo Aleae
“Livro de Jogos de Azar” o qual foi o primeiro trabalho a desenvolver princípios estatísticos da probabilidade, embora este só tenha sido publicado em 1663.
Galileu Galilei (1564-1642) foi o primeiro a escrever sobre um método geral de cálculo de probabilidades das faces de