Principais regiões produtoras
A viticultura é uma atividade já tradicional em nove regiões brasileiras. Como zonas de viticultura temperada destacam-se as regiões da Fronteira, Serra do Sudeste, Serra Gaúcha, Campos de Cima da Serra e regiões Central e Norte do Estado do Rio Grande do Sul; as regiões do Vale do Rio do Peixe, Planalto Serrano e Planalto Norte e Carbonífera, no Estado de Santa Catarina; a região Sudeste do Estado de São Paulo e, a região Sul do Estado de Minas Gerais. A região Norte do Paraná é tipicamente subtropical e as regiões Noroeste do Estado de São Paulo, Norte do Estado de Minas Gerais e Vale do Sub-Médio São Francisco (Pernambuco e Bahia), caracterizam-se como zonas tropicais, com sistemas de manejo adaptado às suas condições ambientais específicas. Além destes, novos pólos vitivinícolas estão surgindo em diferentes regiões do país, seja sob condições temperadas, tropicais ou subtropicais. A viticultura brasileira desenvolvida sob condições temperadas segue, no geral, os mesmos procedimentos utilizados em países tradicionais no cultivo da videira. Já nas regiões de clima quente, adaptaram-se técnicas de manejo a cada situação específica e os ciclos vegetativo e de produção são definidos em função das condições climáticas e das oportunidades e exigências do mercado. Os principais problemas de ordem fitossanitária são similares, tanto nas regiões temperadas como nos climas mais quentes, destacando-se o míldio da videira (Plasmopara viticola) pela sua agressividade em todas as regiões. Outras doenças fúngicas importantes são o oídio (Uncinula necator) nas regiões quentes e a antracnose (Elsinoe ampelina) nas