Principais Conflitos Da Fase Imperialista
GUERRA DO ÓPIO (1841-1842)
Países envolvidos: Inglaterra e China
Causa: A disseminação da droga chamada ópio (a qual tinha fins médicos) entre os chineses, aumentando o consumo e vício dos mesmos e provocando sentimento contrário ao seu comércio por parte do imperador chinês Tao-Kuang.
A guerra: Após a exigência de uma indenização não-paga pelos chineses à Inglaterra devido ao fato de terem sido jogadas 20 mil caixas de ópio entregues pelo representante britânico na China, iniciou-se a Guerra do Ópio. Em 1842, a China foi derrotada e obrigada a assinar o Tratado de Nanquim.
Consequências: A abertura de cinco dos portos chineses ao livre comércio, a abolição do sistema fiscalizador e a entrega a ilha de Hong Kong à Inglaterra, devido ao Tratado.
REVOLTA DOS TAIPING (1851-1864)
Países envolvidos: Inglaterra, França, Estados Unidos e Rússia contra nacionalistas chineses.
Causas: A impotência da elite tradicional e a inoperância da dinastia manchu em enfrentar as sucessivas degradações impostas pelos ocidentais.
A guerra: Considerada por muitos historiadores um dos mais sangrentos conflitos armados da história da humanidade, contou com a participação dos Taiping (nacionalistas chineses), os quais surgiram de um duplo protesto à presença estrangeira na China e ao governo imperial manchu.
Conseqüências: A morte de aproximadamente 20 milhões de civis e militares e o enfraquecimento do governo central chinês.
GUERRA DOS CIPAIOS (1857-1859)
Países envolvidos: Inglaterra e Índia.
Causa: A presença inglesa em território indiano, que despertou o nacionalismo desta região.
A guerra: Teve a participação dos Cipaios (soldados indianos), os quais se organizaram em grupos para deter a presença dos ingleses na Índia. Foram, porém, violentamente reprimidos pelos ingleses, os quais deram fim ao movimento em 1859.
Conseqüências: A dissolução da Companhia das Índias, a reorganização do exército colonial e a converção da Índia