primeiro provedor de internet gratis
Dez anos depois, o iG contabiliza 7,5 milhões de contas de e-mail e tem audiência mensal de 22,9 milhões de visitantes únicos, de acordo com dados da Ibope Netratings. Diariamente, passam pela homepage do portal cerca de 763 mil visitantes – mais do que o dobro da circulação diária do maior jornal do País, com 297 mil exemplares, segundo o Instituto Verificador de Circulação (IVC).
Fundado pelos grupos GP Investimentos e Opportunity, e tendo como sócios fundadores o publicitário Nizan, o jornalista Matinas e Mandic, empresário da área de tecnologia e criador do primeiro e-mail brasileiro, o iG teve uma estratégia ousada e arriscada para entrar em um mercado altamente concentrado e competitivo: oferecer Internet Grátis.
O começo
Nos primeiros dias de janeiro, a equipe que produzia o iG decidiu antecipar o lançamento do provedor em dois meses. Rumores e uma reportagem da revista IstoÉ alertavam para a entrada eminente de provedores de acesso gratuito no mercado de internet. “Sabíamos que quem saísse primeiro com a ‘internet grátis’ iria levar uma vantagem competitiva enorme. Precisávamos lançar a marca, para guardar o nome e garantir o pioneirismo. Em meia hora de reunião resolvemos antecipar o projeto em dois meses. Era uma decisão que mexia com investimentos de US$ 150 milhões”, lembra Matinas.
Mandic recorda de outro ponto fundamental para o lançamento, o aluguel de linhas telefônicas do provedor Zipnet. “O iG não foi lançado antes, porque não tinha infraestrutura. Naquela época, as linhas telefônicas eram muito caras. Quando soube que o Zipnet estava à venda, sugeri que agregássemos a estrutura dele”, conta Mandic.
Na noite do