Primeira Parte Artigo

782 palavras 4 páginas
É válido ressaltar que quanto mais uma criança está envolvida na cultura de consumo, maior probabilidade da mesma sofrer de depressão, ansiedade e outros problemas emocionais ou psicológicos, segundo o livro “Born to buy”, de Juliet B. Schor. Diante de uma cultura voltada para o consumismo, é mais difícil evitar a publicidade direcionada às crianças hoje do que nunca, especialmente com alguns anunciantes focando seu alvo exclusivamente nelas.
Muitas das crianças a que são dirigidos os anuncios ainda não desenvolveram a capacidade de resistir ao poder persuasivo da publicidade. De fato, estudos mostram que as crianças não fazem distinção entre a programação e publicidade.
Em pesquisa de mercado realizada recentemente, são gastos mais de 100 milhões de dólares por ano, em mensagens de propaganda para crianças, e estes custos são suportados por mais milhões investidos em estudos de marketing.
A questão das crianças como consumidores é relevante para a publicidade, porque eles são um segmento importante da população, de acordo com dados do IBGE, entre um percentual de 35% a 40%. Eles também são muito mais persuadíveis que os adultos, principalmente aquelas crianças que estejam em fase de desenvolvimento social (de 4 a 12 anos) , fator este, que é internalizado na sociedade e na cultura, adotando um processo de modelagem, que consiste na imitação social. Dados como estes são de certa forma, tão verídicos, que n os Estados Unidos já é comum que as estações de televisão transmitam programas e anúncios publicitários dentro das salas de aula, e em troca, “patrocinam”as escolas, com “doações" de computadores e afins.
A adição das crianças aos bens e serviços no mercado, hoje, é um fato indiscutível, infelizmente.
Segundo a visão dos economistas e publicistas, a criança é um consumidor e como tal é definido a partir de três aspectos: como um mercado primário com capacidade de fazer compras com seu próprio dinheiro; como sujeito de influências quando

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