Resumo da primeira parte do artigo “O TRISTE DESTINO DA ÁREA DE O&M”
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Através do artigo “O triste destino da área de O&M”, Miguel P. Caldas buscou investigar o desenvolvimento da área de Organização e Métodos nas empresas brasileiras, da sua ascensão até seu desaparecimento nas empresas brasileiras. Durante os anos 70 e 80 a função de O&M era bastante significativa, principalmente nas empresas de médio e grande porte. Suas atividades exigiam decisões que impactaria em várias outras áreas da organização, por isso ter um pessoal especializado era necessário. Observando o crescimento desta área, a matéria de O&M passou a ser obrigatória no currículo de administração. Porém, em um período de 20 anos esse departamento tem desaparecido das estruturas organizacionais e suas atividades foram divididas para outras áreas específicas. Esse estudo está dividido em três partes que tem três objetivos: a função, as atividades e a carreira de Organizações e Métodos nas empresas no Brasil. Esta primeira parte trata-se de discutir e entender quais transformações ocorreu na função de O&M entre 1985 e 1997 e sugerir as implicações do estudo para futuras pesquisas. O foco é estudar o sentido da mudança de O&M, esclarecer se realmente a evolução da sua função dentro das organizações que condicionaram ao seu desaparecimento em muitas empresas e questionar o motivo de ainda ser uma matéria obrigatória no curso de administração mesmo não sendo mais uma realidade empresarial. Analisando o processo de transformação da área de O&M, chegou-se a uma hipótese subdividida em três subipóteses, que estão relacionadas ao resultado da pesquisa desse artigo. A pesquisa compreendeu um levantamento de campo onde foram entrevistadas 60 empresas de médio e grande porte no estado de São Paulo a respeito da função de O&M entre 1985 e 1997. Através da coleta das características das empresas foi possível a confirmação da Hipótese 1, que O&M teria passado por mudanças, envolvendo sua eliminação ou declínio dentro das organizações. Observando a evolução da existência da