Primavera árabe na siria (intervenção humanitária)
Como bem existem casos aonde o Conselho de Segurança da ONU intervém como no caso da Líbia, por exemplo, existem casos onde o poder de veto se apresenta evitando a intervenção. Um caso recente e que trouxe muita repercussão foi o caso da Síria.
O conflito da Síria iniciou-se em janeiro de 2011 desde a capital Damasco para o interior. Considerado uma guerra civil, consistiu em enfrentamentos sociais e políticos onde o líder autoritário da Síria Bashar Al Assad utilizou armas de fogo como meio de repressão ao povo da Síria que procura a destituição do autoritário onde por falta de meios de negociação pacifico e uma necessidade de sobrevivência política, optou por meios agressivos.
Muitas foram às causas para dar lugar ao conflito civil, dentre elas, destaca-se a tensão na região denominada “Primavera Árabe” evento onde os governos dos países foram derrotados pela própria população, entre eles: Egito, Tunísia e Líbia. No caso da Síria o povo proclamava mediante protestos diversos câmbios políticos, econômicos e um maior reconhecimento dos Direitos Humanos. Outra das causas deve se a que Al Assad professa a religião da minoria, o Alauí uma rama do Islã Xiitas que conformam o 12% da população enquanto a maioria é do Islã Sunitas representada com mais dos 70% .
O enfrentamento fez com que o Conselho Nacional da Síria, principal e maior grupo da oposição do governo autoritário, pedissem para o Conselho de Segurança da ONU, medidas para desfechar a rebelião vivida no país.
Foi depois de um bombardeio na cidade de Homs e a resposta trazida a partir de uma viagem feita pelo brasileiro Paulo Sergio Pinheiro como representante da Comissão Internacional Independente da ONU onde a visão do conflito não era a apropriada tanto para a população da Síria como para o entorno dele que a ONU decidiu reagir. Uma votação foi aberta onde, dentre o cinco países com poder de veto, dois deles a Rússia e a China votaram pela não intervenção.