guerra na siria
EUA, França e Grã-Bretanha concluíram que o governo de Assad foi o autor do massacre de 21 de agosto de 2013, que deixou 1.429 mortos, sendo 426 crianças. A Rússia afirma que o ataque foi realizado por rebeldes e é contra uma intervenção na Síria.
Após o secretário de Estado John Kerry afirmar que os EUA têm a certeza de que gás sarni foi usado no ataque, o presidente americano, Barack Obama, iniciou uma ofensiva para obter a aprovação do Congresso e atacar a Síria.
Obama afirma que uma eventual ação na Síria será proporcional, limitada, não envolverá a entrada de tropas americanas no país e não tem o objetivo de derrubar o regime de Assad. "Isso não é Iraque e não é Afeganistão", afirmou, em referência às guerras nas quais os EUA se envolveram na última década.
O presidente ressaltou que a importância do possível ataque não se restringe à Síria e tem o objetivo de enviar uma mensagem a todos os países que violem tratados internacionais. Se o uso de armas químicas não for punido, observou, isso fará com que normas que proíbem a proliferação nuclear "não signifiquem muito".
O conflito na Síria deixou até agora, segundo a ONU, mais de 100 mil mortos, dois milhões de refugiados. Relatório das Nações Unido classifica a guerra de "grande tragédia do século 21". "A Síria transformou-se na grande tragédia deste século, uma calamidade em termos humanos com um sofrimento e deslocamento de populações sem precedentes nos últimos anos", afirma António Guterres, do Acnur.
“O que nos mata e mata nossas crianças não é apenas o regime”.
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