Primavera dos povos árabes
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
“A PRIMAVERA ÁRABE E SEUS DESDOBRAMENTOS”
Disciplina: TARI: Análise de Conjuntura Internacional
Docente: Prof. Dr. Augusto Zanetti
Discentes:
Gabriel Fabri Bella RA: 4201810
Guilherme Gutierrez Figueiredo RA: 4202710
Marcos Favero RA: 4203610
Romeu Bonk Mesquita RA: 4204810
Apesar de se pensar que a Primavera Árabe se iniciou na Tunísia, há muitos autores que defendem que as motivações para a revolução tiveram início no Irã em 2009, quando jovens descontentes com a situação de seu país saíram às ruas para protestar contra a reeleição do presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad, também motivados por questões mais profundas. Nesse país, houve uma forte repressão do governo, que não ofereceu resistência, ao contrário de outros países como o Egito e a Tunísia, o que foi responsável por frear as manifestações, pelo menos até o momento. O governo iraniano inclusive se esforçou no sentido de não deixar transparecer o que estava ocorrendo, assim sendo, cortou linhas de telefones fixos e celulares e serviços de mensagens SMS, fechou jornais, reduziu a velocidade da Internet, deteve militantes e ciberativistas, etc.
Porém, essas medidas só causaram um ainda maior descontentamento da população, que não se conteve e foi em busca de outros meios de protesto. A partir disso surge a importância das redes virtuais (Facebook, Twitter, blogs, entre outros), que mesmo sendo controladas pelo governo, aparecem como um importante meio usado pelos jovens descontentes, que conseguiam contornar a situação por meio de alguns macetes. Dessa forma, as redes virtuais se transformaram em poderosas ferramentas que eram usadas para expor a realidade por meio de fotos e vídeos e para organizar concentrações e manifestações para pessoas dispostas a lutar por ideais como liberdade e democracia, além de governos menos corruptos nos países árabes.
Analisando-se