PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS
INTRODUÇÃO O risco de queda aumenta significativamente com o avançar da idade, constituindo uma das preocupações que afetam os idosos, pelos altos índices de ocorrência e graves consequências ocasionadas. Suas principais relacionam-se a problemas com ambiente, tais como: piso escorregadio, com objetos no chão, trombar em outras pessoas, subir em objetos para alcançar algo e queda da cama. Diante disso, verifica-se a importância da realização de práticas educativas com idosos para auxiliá-los na redução de riscos e prevenção de quedas. O aumento da expectativa de vida da população é uma realidade entre os diversos grupos populacionais. Esta realidade tem determinado uma modificação no perfil demográfico e de morbimortalidade, resultando em envelhecimento da população e consequente aumento proporcional das doenças crônico-degenerativas. Há previsões de que a população de pessoas com 50 anos ou mais de idade irá dobrar no mundo até o ano de 2020. No Brasil, a expectativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de que a população com mais de 60 anos de idade seja aproximadamente 11% da população geral até o ano de 2020. Todas essas mudanças têm despertado grande interesse na área da saúde pública.
O envelhecimento populacional e o aumento da ocorrência de doenças crônico-degenerativas provocam a necessidade da preparação e adequação dos serviços de saúde, incluindo a formação e capacitação de profissionais para o atendimento desta nova demanda. Nesta perspectiva, as quedas de idosos são atualmente uma das preocupações, pela frequência e pelas consequências em relação à qualidade de vida. A prevenção é importante no sentido de minimizar problemas secundários decorrente de quedas, 7 Estudos têm mostrado que é possível diminuir a ocorrência de quedas com cuidados simples como: promoção da saúde e prevenção de quedas; revisão das modificações nos