Causas, conseqüências e prevenção da queda em idosos
O envelhecimento populacional é uma realidade no Brasil, assim como em todo o mundo. Com o aumento da média de idade dos indivíduos ocorre crescimento das doenças e dos distúrbios orgânicos associados ao envelhecimento, com ênfase para as doenças crônico-degenerativas. Essas alterações levam a disfunções em vários órgãos e funções no idoso, como os distúrbios da marcha e da mobilidade. Santos (2005) define queda como sendo "um evento não-intencional que apresenta como conseqüência uma mudança de posição do corpo para um nível mais baixo do que a posição inicial". Esta é a causa mais importante de mortalidade por acidente depois dos 75 anos.
As quedas são a sexta causa de morte entre pessoas com idade acima de 65 anos, e quando não resulta em lesão fatal, podem ocasionar fraturas, luxações, lacerações e seqüelas psicológicas. O grande impacto de uma queda na saúde e independência dos idosos aumenta a relevância de se elaborar uma proposta fisioterapêutica preventiva, visando melhorar a qualidade de vida destes idosos e evitar complicações futuras.
As quedas no idoso possuem uma natureza multifatorial, de forma que não se deve atribuir uma queda a apenas uma causa, e sim a diversos fatores que podem ou não ocorrer de forma associada. Portanto deve-se delinear este ao que se refere os fatores da queda em idosos, causando enfermidades ou até mesmo a morte.
Diversos fatores podem impedir a identificação certa das causas específicas de quedas em idosos, questiona-se, portanto quais são estes fatores e o que pode ser feito para prevenir a queda permeando assim numa qualidade de vida para os idosos?
Através de uma abordagem sistêmica identificar as causas e fatores de risco que permeiam a queda no idoso, e assim demonstrar quais os meios podem ser adotado a fim de reduzir a queda do idoso, demonstrando que é possível por meio da ação integrada e especializada de uma equipe.
A queda é um acometimento que, por trazer graves conseqüências físicas