Prevenção de queda em pacientes hospitalizados
As quedas são eventos que podem causar lesões em pacientes hospitalizados. Sua incidência no ambiente hospitalar varia conforme o tipo de paciente atendido. Idosos, pessoas com distúrbios de marcha ou equilíbrio, rebaixamento do nível de consciência e em uso de determinados medicamentos estão mais propensos a quedas. Como medida de segurança, as instituições de saúde devem identificar o risco de queda dos seus pacientes e agir preventivamente, evitando esse tipo de evento e eventuais lesões causadas por ele.
Embora se possa argumentar que todos os pacientes tenham a possibilidade de risco para queda durante internação, foram identificados pacientes com algumas características de maior risco. Entre elas encontram-se: idade, estado mental, histórico de queda, medicamentos, mobilidade reduzida e necessidades especiais de higiene.
• Alguns estudos sugerem que os idosos (maior de 65 anos) têm maior risco de queda, mas alguns resultados são contraditórios, pois, outros estudos têm sugerido que a idade do paciente não representa um fator de risco.
• A deficiência mental foi identificada como risco de queda durante a internação hospitalar. Esta deficiência tem sido descrita como confusão ou desorientação.
• Também foi identificado como fator de risco o fato do paciente já ter um histórico de quedas em internações prévias. Alguns estudos afirmam que de 16% a 52% dos pacientes podem sofrer mais de uma queda durante sua hospitalização.
• Os medicamentos que agem sobre o sistema nervoso central, como sedativos e tranquilizantes, podem aumentar o risco de quedas.
• Fatores físicos como fraqueza, mobilidade reduzida ou falta de coordenação motora associam-se a um maior risco de quedas.
• Outros fatores associados a um maior risco de quedas são o diagnóstico, o tipo de unidade em que os pacientes encontram-se internados e associação de fatores de risco. Alguns estudos sugerem que pacientes com diagnósticos de