Prevenção de acidente de quedas na obstetricia
Em 2005 a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente e identificou seis áreas de atuação para direcionar as ações voltadas à Segurança do Paciente. Estas seis áreas geraram metas, que têm como objetivo promover melhorias específicas em áreas da assistência consideradas problemáticas.
Baseado nas metas da OMS, o Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Segurança do paciente, para monitoramento e prevenção de danos na assistência à saúde, com a implementação de 6 Protocolos de Segurança do Paciente, com foco nos problemas de maior incidência, dentre eles o risco de queda.
O presente trabalho trata da Meta 6, que diz respeito à Redução do risco de lesões ao paciente em decorrência de queda, e toma como base o Protocolo de Prevenção de Quedas em Pacientes Hospitalizados, do Ministério da Saúde.
Protocolo de Prevenção de Quedas
Este protocolo tem como finalidade reduzir a ocorrência de queda de pacientes hospitalizados e o dano dela decorrente, através da implementação de medidas que contemplem a avaliação de risco do paciente, garantam o cuidado multiprofissional e um ambiente seguro, e promovam a educação do paciente, familiares e profissionais.
De modo geral, a hospitalização aumenta o risco de queda, pois os pacientes se encontram em ambientes que não lhes são familiares, muitas vezes são portadores de doenças que predispõem à queda (demência e osteoporose) e muitos dos procedimentos terapêuticos, como as múltiplas prescrições de medicamentos, podem aumentar esse risco.
As quedas contribuem para aumentar o tempo de permanência hospitalar e os custos assistenciais, gerar ansiedade na equipe de saúde, além de diminuir a credibilidade da instituição e de ordem legal. Também podem interferir na continuidade do cuidado. Há relato de maior taxa de transferência para ambientes de cuidado de longa permanência dentre os pacientes que sofreram queda. Ainda aumentam a morbidade e mortalidade