risco de queda
Estatísticas de queda de idosos no Brasil
6.1.
Introdução
Este capítulo visa expor os números levantados por diversas pesquisas realizadas no Brasil a respeito de internações de idosos por causa de quedas sofridas, dentro ou fora de casa e suas conseqüências. Estes números vêm a contribuir para a comprovação de uma real necessidade de realização desta
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pesquisa e muitas outras, com relação ao uso da residência, em especial do banheiro, por idosos com segurança e conforto.
“É consenso que a queda é um evento de causa multifatorial de alta complexidade terapêutica e de difícil prevenção, exigindo dessa forma uma abordagem multidisciplinar”. (PEREIRA, BUKSMAN, PERRACINI et al, 2001)
A maior suscetibilidade dos idosos a sofrerem lesões decorrentes de uma queda se deve a alta prevalência de diferentes doenças presentes nesta população, associado ao declínio funcional decorrente do processo de envelhecimento, como o aumento do tempo reação e diminuição da qualidade das coordenações motoras e do equilíbrio corporal, fazendo de uma queda leve um evento potencialmente perigoso. (PERRACINI, 2006) “A queda pode ser o reflexo de uma doença aguda como infecção urinária ou respiratória, arritmia cardíaca, acidente vascular encefálico, delírio, dentre outras. A mesma pessoa pode cair em diferentes momentos por várias razões”. (PERRACINI, 2006)
“O objetivo é manter a capacidade funcional da pessoa, entendendo esse novo conceito de saúde particularmente relevante para os idosos como a manutenção plena das habilidades físicas e mentais, prosseguindo com uma vida independente e autônoma”. (PEREIRA, BUKSMAN, PERRACINI et al 2001)
Uma queda, por mais banal que possa parecer, traz conseqüências graves em diversos aspectos da vida do idoso: de saúde, financeiro, social e familiar.
A perda gradativa da saúde vem, de alguma forma sendo monitorada pelo idoso, mas a ocorrência de acidentes pode antecipar