Atividade Fisica na Terceira Idade
Os padrões que marcam as normas de conduta social vão se aproximando cada vez mais do lema de se ter uma vida saudável, considerando a atividade física como um elemento a mais na forma de viver e nos hábitos diários. Se o corpo é o instrumento que permite que uma pessoa se desloque, se relacione se expresse e intervenha em seu meio social, é justo cuidar bem dele. Já por volta dos 30 anos de idade os indivíduos começam a perder massa muscular e possuem uma forte tendência a aumentar o percentual de gordura. E perda de massa muscular significa perda de força, o que tende a se agravar com o tempo. O envelhecimento traz consigo inúmeras transformações no corpo do idoso; e a diminuição do desempenho físico talvez seja o mais percebido pelas pessoas. Isso porque na terceira idade o organismo já não é como antes; os corpos não são mais tão flexíveis e os movimentos não são tão ágeis. As articulações perdem mobilidade e elasticidade, as lesões degenerativas como a osteoporose transformam o osso de um estado consistente para esponjoso; o aparelho bronco-pulmonar sofre alterações, inclusive o pulmão tem seu peso reduzido; no sistema cardiovascular, a capacidade do coração diminui, a pressão se eleva, diminuindo a circulação sanguínea. Certos indivíduos da terceira idade possuem a reserva funcional tão baixa que atividades cotidianas aparentemente fáceis (banhar-se, vestir-se e alimentar-se sozinho) tornam-se bastante difíceis. A diminuição da força muscular é o fator mais diretamente relacionado com a independência funcional de idosos. E o sedentarismo como fator agregado chega a ser assustador ao se avaliar as consequências para a saúde. Segundo pesquisas, o idoso tem perda de até 5% da capacidade física a cada 10 anos, e tem possibilidade de recuperar 10% dessa capacidade através de atividades físicas adequadas.