CONTROLE E PREVENÇÃO DE QUEDA
No setor saúde, a qualidade é definida como um conjunto de atributos que inclui um nível de excelência profissional, o uso eficiente de recursos, um mínimo de risco ao usuário, um alto grau de satisfação por parte dos clientes, considerando-se essencialmente os valores sociais existentes (Organização Mundial da Saúde, 1981).
Segundo Garay (1997), a gestão da qualidade refere-se ao processo ativo de determinar e orientar o caminho a ser percorrido para atingirmos os objetivos, empregando todos os recursos contidos na produção de um bem ou de um serviço.
Para Moura et al. (1999) queda é a ocorrência de um evento não intencional que tem como resultado a mudança de posição do individuo para um nível baixo, em relação à sua posição inicial.
Carvalho (2011), relata que a queda produz importante perda da autonomia e qualidade de vida, repercutindo em cuidados especiais, adaptando toda sua rotina em razão da recuperação ou da adaptação após a queda, em casos que ocorra algum tipo de lesão, pode aumentar o tempo de internação e o custo do tratamento.
De acordo com Diccini (2008), mais de 70% das quedas em pacientes hospitalizados ocorrem dentro do quarto, durante a transferência da cama, cadeira ou cadeira de rodas e cerca de 19% ocorrem na deambulação durante o trajeto de ida e volta ao banheiro.
Quedas de pacientes dentro de uma instituição hospitalar, é considerado um importante indicador de qualidade. Em algumas instituições hospitalares, existem programas para prevenção de quedas.
Dentre as patologias mais comumente associadas a quedas, observa-se como diretamente relacionadas as patologias osteomioarticulares e, indiretamente