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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
201 - TÉCNICO EM ENFERMAGEM
9. CONDUTA ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE.
As questões éticas envolvendo os profissionais da saúde já possuem um histórico, desde que os gregos, que influenciados pela Filosofia, obedeciam a um código de etiqueta e comportamento para o médico, sempre tentando promover o bem-estar do doente.
Esse parâmetro de conduta profissional se manteve ao longo da história e rege até hoje. Entretanto, esse modelo começou a sofrer transformações após a II Guerra Mundial, quando surgiu o Código de
Nuremberg (1947), mais tarde a Declaração de Hensinki (1964), seguidos pelo Convênio sobre os Direitos
Humanos e a Biomedicina (1997), e, mais recentemente, as Diretrizes e Normas Regulamentadoras de
Pesquisa Envolvendo Seres Humanos, Resolução do Conselho Nacional de Saúde CNS196/96; assim como a Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos, elaborada no âmbito da Unesco, já em
2005.
Nesse contexto é oportuna a apropriação para a bioética da Teoria do Cuidado. Cuidar é mais que um ato é uma atitude, que vai além de um momento de atenção, de zelo e de desvelo.
Muito se tem discutido sobre essa disciplina que surgiu em um passado recente, a bioética, a qual é influenciada pelos aspectos temporais e culturais, e que nos leva a refletir que ser ético não decorre apenas em seguir o código de ética de cada profissão. E, não podemos esquecer que as leis são mutáveis - com o passar do tempo devem ser modificadas.
A formação ética do profissional de saúde se dá com o aprendizado direto, por meio do ensino dialético, e o ensino indireto, no qual as atitudes, valores e comportamentos são adquiridos na vivência com os instrutores, pacientes e membros da equipe.
A faculdade, porém, pode ser identificada como a única instância para a formação profissional. É preciso considerar o contexto social no qual o indivíduo está inserido,