TRABALHO IATROGENIA
CURSO: ENFERMAGEM
DISCIPLINA: SAUDE DO IDOSO
DOCENTE: Dra. JULIANA PENA PORTO
IATROGENIA AO IDOSO
CÁSSIA TIEMI NAKATA
DUANA BETINA DA ROCHA
FELIPE FLÁVIO
KELLY GABIOLI HESPANHOLO
UBERLÂNDIA
2015
1. INTRODUÇÃO
O Brasil apresenta uma taxa de envelhecimento populacional exuberante. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2010, a população brasileira era de 190.755.799 habitantes, dos quais 20.590.599 eram considerados idosos (idade ≥ 60 anos), correspondendo a 10,8% da população brasileira (MORAES, 2012).
Assim, o Brasil caminha rapidamente para um perfil demográfico mais envelhecido, caracterizado por uma transição epidemiológica, onde as doenças crônico-degenerativas ocupam lugar de destaque. O incremento das doenças crônicas implicará a necessidade de adequações das políticas sociais, particularmente aquelas voltadas para atender às crescentes demandas nas áreas da saúde, previdência e assistência social (MENDES, 2011 apud MORAES, 2012).
Na prática cotidiana dos profissionais de saúde, no que concerne o cuidado com o idoso, podem lhe ser gerados involuntariamente eventos danosos. Esses eventos danosos são denominados de iatrogenia, apesar de este termo estar estritamente relacionado atualmente com as infrações médicas (CORTEZ et al, 2009).
Os pacientes idosos muitas vezes são tratados como qualquer outro paciente adulto, sem que se leve em consideração a singularidade do processo de senescência e de senilidade. Desta forma, a prevalência dos eventos iatrogênicos na clientela idosa pode ser elevada, posto que estas pessoas não estão recebendo um tratamento caracterizado para sua idade e assim ficam mais suscetíveis aos erros dos profissionais de saúde (SANTOS E CEOLIM, 2009).
Frente a essas situações, os aspectos relacionados à profilaxia das iatrogenias carecem ser estudadas, não só os médicos