prevencao de conflitos inter estaduais
“É quase universalmente reconhecido que mais vale prevenir do que remediar, e que as estratégias de prevenção devem atacar as raízes dos conflitos e não apenas os actos de violência que são os seus sintomas.”
Kofi Annan, Relatório do Milénio
Estatísticas Fundamentais
No ano 2000, completar-se-ão 55 anos sem um conflito entre as maiores potências mundiais, o que representa o mais longo período desse tipo na história do sistema de Estados moderno.
O ano 2000 representa também o final de uma década em que as guerras civis, a limpeza étnica e os actos de genocídio – alimentados por armas que estão ao alcance de todos no mercado mundial de armamentos – provocaram a morte de mais de 5 milhões de pessoas, em grande parte, ou na sua maioria, civis.
Quase um terço de todos os países do mundo estiveram envolvidos em conflitos violentos, nos últimos dez anos.
Na década de 1990, os conflitos mortais tiveram um custo, para a comunidade internacional, estimado em 200 mil milhões de dólares; este montante não inclui o custo incalculável para os países envolvidos, onde o desenvolvimento económico irá sofrer um atraso de décadas.
Por nomeação do Secretário-Geral, mais de 40 diplomatas eminentes e funcionários superiores das Nações Unidas desempenham actualmente funções como representantes especiais, enviados pessoais ou conselheiros encarregados de chefiar missões de manutenção da paz ou de consolidação da paz ou de acompanhar a evolução das situações, de usar de bons ofícios e de agir como mediadores.
Mais vale prevenir…
De um modo geral, não se pensaria que controlar o comércio de diamantes ajudaria a evitar os conflitos armados. Geralmente, pensa-se nos diamantes como algo muito belo. Para muitas pessoas, são símbolos de amor e dedicação. Não costumamos perguntar donde vêm nem quem os extraiu e, em regra, não os associamos a guerras civis. Infelizmente, alguns diamantes – os chamados “diamantes sangrentos” – são extraídos ilegalmente e