Pressupostos Para Uma Prega O Eficaz Em Tempos P S
Vivemos em uma sociedade condicionada pela televisão. Isto é ponto pacífico. Diante desta realidade, já não temos certeza se as pessoas desejam ouvir sermões, ou se pelo menos estejam predispostas a ouvi-los. Habituados a ver imagens em rápido movimento na tela, parece desajustado esperar que dediquem atenção a um discurso, sem efeitos visuais divertidos, ou qualquer outra opção para olhar. Parece que quando começa a pregação as pessoas se desligam; quase ouvimos o clique.
Não estou incentivando que paremos com a pregação, que fique claro! Concordo que o ato da pregação encerra em si algo de inexplicável, misterioso e que não pode ser comparado a nada ou qualquer outro meio de comunicação; mas o distinto pregador haverá de convir que cada vez mais precisamos nos esforçar para captar a atenção dos ouvintes em nossas igrejas; isso pelo fato de que tudo que é desbotado, monótono e lento não pode competir na era da TV. Ela nos desafia a sermos criativos na apresentação da verdade, recorrendo a ilustrações, mudando nosso estado de ânimo, adicionando pequenas pitadas de humor e preferencialmente que desenvolvamos um fluxo contínuo na exposição da palavra.
Os pressupostos
Em um mundo indisposto a parar – e ainda parar para ouvir, como podemos ser persuadidos a continuar a pregar e fazê-lo de maneira eficaz? Indubitavelmente aqui a teologia é mais importante do que a metodologia. Embora o domínio da homilética seja importante para o pregador, dizemos que mais importante do que o método de falar é ter algo consistente para falar. A técnica nos torna oradores de uma mensagem enquanto o preparo teológico nos torna pregadores portadores de uma mensagem.
Isto posto, partimos da premissa que “O segredo essencial não é dominar certas técnicas, mas ser dominado por certas convicções”.
Convicção sobre a Pessoa de Deus.
Num mundo de pessoas influenciadas por conceitos relativistas, é pertinente que o pregador