Trabalho ESA
(organizações não governamentais quase autónomas) (Gandy, 1994: p.38). Os conselhos locais individuais que gerenciam o RSU têm o dever legal de escolher os melhores níveis de serviço para a população em suas áreas (WRAP, 2009: p.3). A cidade é dividida em trinta e três bairros, dos quais doze têm autonomia na gestão de resíduos e os outros vinte e um estão organizados em quatro autoridades legais de gestão de RSU (fig.1). Os contratos são organizados independentemente e cada conselho local tem suas regras próprias, com diferentes tipos de prestação de serviços, métodos de coleta e destinação, tipo e classificação de recipientes e periodicidade de coletas (Ibid.: p.3). Essa diversidade contribui para uma certa confusão entre os londrinos sobre o que representa um serviço de coleta eficiente (Ibid.). Fig.1: Divisão política da Grande Londres por bairros e autoridades responsáveis pelo gerenciamento de RSU. Fonte: Ilustração do autor adaptada do mapa da GLA (2009)
De acordo com dados do Defra (GLA, 2009: p.134), Londres gerou cerca de 22 milhões de toneladas de resíduos em 2008, sendo cerca de 19% (aproximadamente 4.2 milhões de toneladas) de responsabilidade das autoridades públicas; e o restante de responsabilidade privada: sendo 10.4 milhões de toneladas do setor de construção e demolição e 7.5 milhões de toneladas de resíduos comercial e industrial. Em 2010 cerca de 3.745 milhões de toneladas de RSU foram coletados, das quais 80% (2.99 milhões de toneladas) de resíduos doméstico (Defra, 2011). Desse total, 46% (1.74 milhão de toneladas) foram enviados para aterros, 23% incinerados (863 mil toneladas) e 28% enviados para reciclagem e compostagem (1.06 milhão de toneladas). O restante (4%) recebeu outras formas de tratamento e destino (Ibid.). O dados dos órgãos oficiais mostram que a cidade