Preservaçao e Desenvolvimento sustentavel
Emissão de gases nocivos à atmosfera, queimadas nas florestas, produção de lixo, matança de animais são alguns dos agravos que o homem instalou no planeta, sob pena de acabar com os recursos naturais e sua própria sobrevivência. As conseqüências dessas alterações tão drásticas já podem ser vistas e sentidas pela natureza: a inversão térmica e as alterações bruscas de temperatura, bem como o derretimento das calotas polares e a extinção de dezenas de espécies de animais são alguns dos gritos de socorro do meio-ambiente. Os cuidados com a natureza devem partir do cidadão comum e se tornar parte da cultura da sociedade. Para a bióloga Raquel de Vitto Baldin, graduada pela Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) e criadora do projeto “Consciência Verde”, a conscientização é o principal caminho para a preservação. “O ideal seria um grande projeto educacional, que inserisse nas crianças, desde cedo, um forte senso de preocupação com o meio-ambiente e realmente explicasse a importância de cuidar [da natureza]”, afirma. Raquel acredita que pequenas ações são importantes nesse sentido, mas que a população não tem idéia do papel que tem na preservação ecológica. “Ações como jogar papel na rua ou lavar a calçada com a mangueira são simples de serem evitadas e fazem uma grande diferença. O problema é que o Governo não gasta com educação ambiental. Muita gente não imagina que a água potável está perto de acabar, por exemplo”, conclui. A Associação de Reposição Florestal do Pardo Grande – Verde Tambaú é uma ONG (organização nãogovernamental) que atua na diminuição da utilização de madeira nativa na região de São Carlos, no interior de São Paulo, e põe em ação o maior programa de desenvolvimento sustentável em atividade no País. Com o plantio do eucalipto, a ONG promove a preservação da vegetação nativa, suprindo a demanda mercadológica por madeira, que muitas vezes exige o corte de madeira nativa e a conseqüente destruição do ecossistema