Paranapiacaba
O artigo apresenta a experiência de desenvolvimento sustentável da Vila Ferroviária de
Paranapiacaba por meio da gestão municipal descentralizada implementada pela Prefeitura de
Santo André entre 2001 e 2008.
A partir da criação da Subprefeitura de Paranapiacaba e Pq. Andreense viabilizou-se a integração entre as políticas de preservação do patrimônio cultural, conservação ambiental, turismo sustentável, desenvolvimento social, planejamento urbano e participação cidadã necessárias à promoção do desenvolvimento local com preservação da paisagem cultural. Esta experiência, devido aos seus desafios e conquistas, vem sendo considerada referência por órgãos nacionais, como o IPHAN e Ministério das Cidades.
Paranapiacaba, que na linguagem indígena significa “local de onde se vê o mar”, conserva um significativo acervo tecnológico ligado a São Paulo Railway e testemunhos de um padrão arquitetônico e urbanístico bastante avançados para sua época. Em 1946, a ferrovia e todo seu patrimônio foram incorporados ao Governo Federal. Em 1987, teve seu patrimônio tombado pelo CONDEPHAAT, em 2002 pelo IPHAN e em 2003 pelo órgão municipal. A Vila está inserida na região da Mata Atlântica, declarada Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São
Paulo em 1994 pela UNESCO. Em 2008 Paranapiacaba tornou-se o primeiro patrimônio industrial ferroviário brasileiro e também primeiro patrimônio cultural paulista a compor a lista indicativa do IPHAN ao título de Patrimônio da Humanidade da UNESCO.
Palavras-chave: Desenvolvimento sustentável, planejamento territorial participativo, patrimônio cultural. Resumo
O artigo apresenta a experiência de desenvolvimento sustentável da Vila Ferroviária de
Paranapiacaba por meio da gestão municipal descentralizada implementada pela Prefeitura de
Santo André entre 2001 e 2008.
A partir da criação da Subprefeitura de Paranapiacaba e Pq. Andreense viabilizou-se a integração entre as políticas de