presenteísmo
1. INTRODUÇÃO
A Insuficiência Renal Crônica (IRA) pode ser definida como a perda progressiva e irreversível da função renal; sendo uma das complicações mais graves que ocorrem durante a internação de pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Sua incidência variar em torno de 10 a 25% dos casos, e na ausência de tratamento específico, apresenta uma alta taxa de morbimortalidade. E mesmo diante dos avanços tecnológicos, a Insuficiência Renal Aguda é uma das complicações em que os pacientes podem evoluir para a fase dialítica, e o prognóstico dentro das Unidades de Terapia Intensiva, permanece inalterado na maioria dos casos e podendo chegar de 50% a 90% de mortes por insuficiência renal. Vários são os fatores que podem interferir no prognóstico ruim, dentre eles podemos citar: oligúria, falência de múltiplos órgãos e sepsemia, e patologias de base. Para o tratamento da IRC ou IRA por meio de hemodiálise, deverão ser triados considerando a função cardíaca estável como critério de inclusão (DAUGIRDAS et al., 2003).
A hemodiálise trata-se de um procedimento de filtragem e depuração do sangue onde são retiradas as substâncias que estão acumuladas em excesso no sangue, dentre elas a creatinina e a ureia que na corrente sanguínea devido à deficiência da filtragem nos rins; levando à Insuficiência Renal. Neste procedimento dialítico ocorre a transferência de solutos entre o sangue e a solução de diálise através de uma membrana semipermeável artificial que é chamada de filtro de hemodiálise ou capilar; essa filtragem ocorre ainda por três mecanismos, por difusão que é o fluxo de soluto de acordo com o gradiente de concentração, sendo transferida massa de um local de maior concentração para um de menor concentração, isso dependendo do peso molecular e das características da membrana. Já na ultrafiltração ocorre a remoção de líquidos através de um gradiente de pressão hidrostática e a