Prescrição de exercícios Para a prescrição segura de exercícios físicos para cardiopatas é necessário que essa seja individualizada e leve em consideração a individualidade do sujeito. Na elaboração do programa deve-se abordar a intensidade do exercício, a freqüência, a duração e o tipo de exercício, sendo que, em relação a este último, Godoy (1997) afirma que “em programas de atividade física, visando à saúde e a qualidade de vida, devem estar incluídas: resistência aeróbia, resistência muscular localizada (RML) e flexibilidade”. Para determinação da intensidade do exercício utiliza-se geralmente a escala de Borg ou a freqüência cardíaca de treinamento. Com a utilização da escala de Borg de acordo com a percepção subjetiva de esforço (PSE) do indivíduo nas fases iniciais do treinamento determina-se a intensidade do exercício que corresponda com a percepção do sujeito em 10 a 12 pontos da escala de Borg graduada de 6 a 20 (GODOY, 1997). Na prescrição através da FC treinamento utiliza-se a fórmula de Karvonen baseando-se na FC máxima, obtida através da ergometria ou através da fórmula FC máx.= 220 – idade, na FC repouso e na porcentagem da FC para o treinamento, que deve variar entre 50 a 80%. Nesse caso utiliza-se a seguinte fórmula: FC treinamento = (FC máx. – FC rep.) x % de treinamento físico + FC rep. (ALVES et al., 2005; GARDENGHI; DIAS, 2007). Em relação à freqüência e duração em programas de reabilitação cardiovascular, as sessões de treinamento devem ser realizadas com uma freqüência de 3 a 5 vezes semanais e com duração mais prolongada entre 30 e 60 minutos (Ibidem). Os exercícios físicos aeróbios por envolverem grandes grupos musculares, serem realizados de forma cíclica e mantidos por longo período de tempo geralmente são os mais utilizados com indivíduos cardiopatas e são bastante eficientes tanto na prevenção quanto na reabilitação cardiovascular. Os exercícios de resistência são também de grande importância por atuarem na manutenção